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Urologista - CRM 87.181 - SP

Uma forma simples de tratar cistos renais

Os cistos renais são extremamente frequentes, principalmente a partir dos 50 anos de idade e, com o passar do tempo, tendem a aumentar em número e tamanho. Felizmente, a grande maioria é benigna, não gera sintomas e portanto não requer tratamento.

O primeiro exame a ser feito e o que faz seu diagnóstico na maioria das vezes é a ultrassonografia. Pelo fato de não causar sintomas, seu diagnóstico geralmente é feito durante um check-up. A ultrassonografia consegue dividir os cistos renais em dois grupos: os simples (benígnos) e os complexos (podem ser malignos). Estes exigem aprofundamento diagnóstico com mais exames de imagem, enquanto que os simples podem ter sua avaliação encerrada com o exame da ultrassonografia.

Uma vez feito o diagnóstico, os cistos simples raramente necessitarão de tratamento. Este é indicado quando o cisto causa dor que, na maioria das vezes, é uma dor lombar em peso, que alterna períodos de melhora e piora.

Nos raros caso em que é necessário tratar o cisto renal, a escolha da técnica é feita pelo médico do paciente. Particularmente, por se tratar de uma doença benígna, a tendência é escolher técnicas pouco agressivas, as denominadas minimamente invasivas.

Dentre elas, uma muito utilizada pela sua facilidade, baixa agressão ao paciente e baixo custo é a punção do cisto com agulha, esvaziamento do seu conteúdo e esclerose com etanol absoluto, que foi por nós padronizada na Faculdade de Medicina da USP e posteriormente divulgada.

Com essa técnica, o paciente não precisa dormir no hospital, não sofre cortes ou maiores agressões. Sob sedação, coloca-se uma agulha fina no interior do cisto, aspira-se seu conteúdo e injeta-se etanol, que tem como objetivo evitar que o cisto volte a crescer. Com isso, obtém-se sucesso superior a 90%, com uma única sessão de tratamento. Essa técnica, pela simplicidade e eficiência foi publicada por nós em revista renomada no exterior e apresenta uma excelente alaternativa de tratamento para os cistos renais simples, nos casos onde existe indicação.

link da publicação no exterior: https://www.liebertpub.com/doi/10.1089/end.2005.19.834

Imagem obtida por ultrassonografia em tempo real da agulha posicionada no interior do cisto. Fonte: acervo pessoal
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Dr. Renato Falci Jr.

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Formação Acadêmica

Graduação na Faculdade de Medicina da USP (FMUSP) em 1996. Residência em Cirurgia Geral no Hospital das Clínicas da FMUSP de 1998 a 1999. Residência em Urologia no Hospital das Clínicas da FMUSP de 1999 a 2001 Estagio com residente visitante em 2000 na Mayo Clinic, Jacksonville, Florida, EUA. Médico preceptor da Urologia em 2002. Pós-graduação - Doutorado - em 2005, na Faculdade de Medicina da USP. Mais de 16 artigos publicados em revistas internacionais, mais de 30 apresentações em Congressos internacionais e mais de 5 capítulos de livros escritos. Atualmente atua como chefe cirúrgico da enfermaria de transplante renal do HC da Faculdade de Medicina da USP e em consultório particular.

Atuação Profissional

Chefe Cirúrgico da enfermaria de transplante renal do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (2012 - presente), Chefe do grupo de reconstrução uretral no HC-FMUSP (2005-2012), Urologista e uropediatra do Grupo Pro Matre e Santa Joana, Urologista do setor infantil e bexiga neurogênica da AACD (2003-2010), Diretor da Sociedade Brasileira de Urologia, secção São Paulo (2008-2015), Atuação em consultório privado desde 2002.

Tese de Doutorado – USP – Tratamento de cistos renais com punção

Entrevista – Marcha pela vida – Programa Vida Melhor

Entrevista – Insuficiência Renal e Transplante – Vida Melhor

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